sábado, 30 de outubro de 2010

IG 


30/09/2010 

Saúde melhora na cidade número um do Bolsa Família

Desnutrição recua ao longo da década. Mortalidade infantil reduz a nível menor que no Brasil em 2008

Sabrina Lorenzi, enviada a Junco do Maranhão

A taxa de desnutrição entre crianças de até dois anos de idade despencou em Junco do Maranhão ao longo da década. Recuou de 30,9% em 2000 para 2,3% em 2008. Responsável pelo Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e Materna, uma das metas dos Objetivos do Milênio das Nações Unidas (ONU), Adson França avalia que a queda revela a eficácia de políticas públicas adotadas no município, entre elas o incentivo ao aleitamento materno e a transferências de renda que permitem um maior consumo de alimentos.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner morre aos 60 anos

Agência Brasil

27/10/2010

Ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner morre aos 60 anos

Da Agência Brasil

Brasília - O ex-presidente da Argentina Néstor Carlos Kirchner, de 60 anos, morreu hoje (27) depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória, em um hospital, em El Calafate, no departamento de Santa Cruz, por volta das 10h. Em setembro, Kirchner fez uma cirurgia cardíaca, que, na época, foi considerada bem-sucedida. A mulher dele, Cristina Kirchner, é a presidente da Argentina.

Em 2003, Néstor Kirchner foi eleito presidente da Argentina. Ele enfrentou várias críticas principalmente por causa da queda do poder de compra dos argentinos. Apesar disso, o ex-presidente conseguiu fazer da mulher sucessora na Presidência.

Na juventude, Kirchner foi do movimento justicialista, depois atuou como membro da membro da Juventud Peronista. Durante a ditadura, ele ficou afastado da vida política e depois retornou em 1983. Quatro anos depois, ele se elegeu prefeito da região de Rio Gallegos. Em seguida, foi eleito governador da província de Santa Cruz.

Edição: Juliana Andrade


http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica-externa;jsessionid=3D9E268F358329E2C73452475CB0E815?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1088063

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ANPOCS busca reaproximação com decisores em Ciência & Tecnologia

SBPC

26/10/2010
Anpocs busca reaproximação com decisores em C&T

Por Rafael Evangelista, de Caxambu

Restaurar o papel das ciências sociais de pensar o sistema nacional de ciência e tecnologia. Aprofundar-se no debate sobre a cultura científica, buscando refletir sobre a prática e o conceito, interagindo, criticando-os e melhorando-os. Foi expondo esses objetivos de maior protagonismo político da instituição que a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, Maria Alice Rezende de Carvalho, abriu o 34o encontro anual da entidade. O evento acontece no município mineiro de Caxambu e reúne mais de 1,5 mil pesquisadores em antropologia, ciência política e sociologia de todo o país.

Segundo Carvalho, os cientistas sociais recuaram do debate público sobre o sistema de C & T, que hoje seria hegemonizado pelos físicos e matemáticos. Um dos problemas derivados desse processo seria a excessiva quantificação dos índices que pretendem medir a produção dos pesquisadores, algo que não seria totalmente adequado para os cientistas sociais e que eles teriam falhado em combater. Sem querer disputar essa hegemonia, a presidente aponta a oportunidade trazida por um evento do tamanho e do prestígio como a reunião da Anpocs para que os cientistas sociais se reaproximem dos gerentes do sistema de C&T.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O desafio ambiental dos painéis fotovoltáicos

Embora discorde da abordagem utilizada para descrever este problema (no artigo a seguir), a realidade é que os resíduos tóxicos da produção de células fotosensíveis para placas fotovoltáicas, ainda é bastante incerto. Por enquanto, esta continua sendo uma "alternativa" energética de custo extremamente elevado e cujo passivo ambiental envolvido na sua fabricação e reciclagem, ainda não foi solucionado satisfatoriamente. Por enquanto a geração de energia termossolar (transformação da energia térmica do sol em energia) continua sendo muito mais barata e menos poluente que a geração de eletricidade através de placas fotovoltáicas (luz em eletricidade) que necessitam de semicondutores a base de silício, seja silício monocristalino (mono-Si), seja policristalino (poly-Si). 

Entretanto, o fato de que uma tecnologia ainda inicial apresente problemas, não significa que seu desenvolvimento deva ser abandonado, afinal, materiais semicondutores capazes de transformar diferentes modalidades de energia (luz, calor, radiações, vibrações) em eletricidade, podem ajudar a humanidade a realizar uma transiçãomais suave para uma nova matriz energética no sec. XXI. A depender das decisões e das políticas públicas que adotarmos hoje, esta transição para uma nova matriz energética pode ser problemática e desestabilizadora para as relações entre as nações, ou pode ser  mais sustentável em termos ambientais, sociais e econômicos, levando a Humanidade a um novo patamar de geração de energia mais abundante e barata.

De qualquer forma, recomendo a leitura do artigo, que está reproduzido a seguir:




Alerta em Rede

19/10/2010

Células solares não são tão “verdes” assim

Na contramão do que defendem os ambientalistas, as assim chamadas “energias limpas” não passam de uma bela “ficção verde”, pois, além dos custos econômicos elevadíssimos, não é incomum que os seus impactos ambientais sejam bem maiores do que sugere a propaganda ambientalista. Um exemplo didático é a energia solar, que gera uma considerável quantidade de resíduos tóxicos como subproduto da fabricação das placas coletoras. Além disto, as primeiras placas em funcionamento estão se aproximando do fim de sua vida útil e ainda não se sabe o que fazer com elas ao serem descartadas, em um futuro muito próximo.

"Serra representa Brasil submisso aos interesses dos EUA"

CARTA MAIOR

20/10/2010

"Serra representa Brasil submisso aos interesses dos EUA"

Em entrevista à Carta Maior, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirma que o processo eleitoral brasileiro está infectado por uma intensa campanha terrorista e uma guerra psicológica promovido pela direita e por grupos de extrema-direita, como TFP, Opus Dei e núcleos nazistas do Sul do país. Para Moniz Bandeira, projeto representado por José Serra é o "do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros". 


Carta Maior: Qual a sua avaliação sobre o processo eleitoral brasileiro e sobre a disputa que ocorre agora no segundo turno? Como o sr. caracterizaria os dois projetos em disputa?

Moniz Bandeira: O atual processo eleitoral está infectado por uma intensa campanha terrorista, uma guerra psicológica, promovida não apenas direita, mas pela extrema-direita, como a TFP, OPUS DEI e núcleos nazistas do Sul, e sustentada por interesses estrangeiros, que financiam a campanha contra a política exterior do presidente Lula , pois não querem que o Brasil se projete mais e mais como potência política global. Os dois projetos em disputam são definidos: o Brasil como potência econômica e política global, socialmente justo, militarmente forte, defendido pela candidata do PT, Dilma Roussef; o outro, representado por José Serra candidato do PSDB-DEM, é o do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros.

Evidentemente, os Estados Unidos, quaisquer que seja seu governo, não querem que o Brasil se consolide como potência econômica e política global, integrando toda a América do Sul como um espaço geopolítico com maior autonomia internacional.


Carta Maior: Falando sobre política externa, o sr. poderia detalhar um pouco mais o que, na sua visão, as duas candidaturas representam?

Moniz Bandeira:  A mudança dos rumos da política externa, como José Serra e seus mentores diplomáticos pretendem, teria profundas implicações para a estratégia de defesa e segurança nacional. Ela significaria o fim do programa de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas, a suspensão definitiva da construção do submarino nuclear e a paralisação do desenvolvimento de tecnologias sensíveis, ora em curso mediante cooperação com a França e a Alemanha, países que se dispuseram a transferir know-how para o Brasil, ao contrário dos Estados Unidos. Essa mudança de rumos, defendida pelos mentores de José Serra em política externa, levaria o Brasil a aceitar a tese de que o conceito de soberania nacional desaparece num mundo globalizado e, com isto, permitir a formação de Estados supostamente indígenas, em regiões da Amazônia, como querem muitas 100 ONGs que lá atuam.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

34ª reunião da Anpocs fará balanço dos últimos anos do governo federal

 SBPC

19/10/2010

34ª reunião da Anpocs fará balanço dos últimos anos do governo federal

Por Rafael Evangelista


A pouco menos de uma semana da realização do segundo turno das eleições presidenciais a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciência Sociais (Anpocs) fará, em sua reunião anual, um balanço da Era Lula. O evento, realizado tradicionalmente na cidade de Caxambu (MG), é a maior reunião de pesquisadores em ciências sociais do Brasil, reunindo em média 1,5 mil participantes, em três sessões especiais, 18 mesas-redondas, 37 seminários temáticos com apresentação de 629 trabalhos, três cursos, seis fóruns, cinco simpósios, três conversas com o autor, exposições de fotos e seis sessões de vídeo.

Outro tópico de relevância relacionado ao período eleitoral será o financiamento de campanhas políticas. “Presente em todos os grandes debates nacionais, nossa entidade caracteriza-se por contemplar, desde sua formação, a pluralidade de perspectivas intelectuais e políticas em curso na vida brasileira. Esse, aliás, o segredo de sua bem-sucedida trajetória”, afirma a presidente da Anpocs, Maria Alice Rezende de Carvalho.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eleições 2010: a psicanalista Maria Rita Kehl é demitida do Estadão após defender o voto dos pobres

Quinta, 7 de outubro de 2010, 11h25 Atualizada às 15h25

Maria Rita Kehl: "Fui demitida por um 'delito' de opinião"

Bob Fernandes

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos...", gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias. 

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo:

- Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Veja trechos do artigo "Dois pesos". 

Leia abaixo a entrevista.

Terra Magazine - Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você...
Maria Rita Kehl -
E provocou, sim...

- Quais? - Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião.

- Quando? - Fui comunicada ontem (quarta-feira, 6).

- E por qual motivo?
- O argumento é que eles estavam examinando o comportamento, as reações ao que escrevi e escrevia, e que, por causa da repercussão (na internet), a situação se tornou intolerável, insustentável, não me lembro bem que expressão usaram.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Folha de S.Paulo consegue na Justiça sensurar blog humorístico "Falha de S.Paulo"

R7

05/10/2010 às 08h53

Folha de S.Paulo tira do ar, na Justiça, site que a criticava  

Dono da página acusa jornal de fazer censura com sátira da publicação 

A Folha de S.Paulo conseguiu na Justiça retirar do ar o site de humor Falha de S.Paulo, que fazia sátiras ao tipo de reportagem publicada pelo jornal. Caso a página fosse mantida, os autores estariam sujeitos a multa diária de R$ 1.000, de acordo com a decisão do juiz da 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. No processo, a empresa diz que o motivo da ação é o uso indevido da marca, já que os nomes são parecidos, mas, para os donos do site, trata-se de censura.

O jornalista Lino Ito Bocchini, que criou a página com o irmão, Mario, diz que a ideia surgiu da indignação pela postura da Folha, que “se diz imparcial, mas age assim”. Isso se intensificou durante o período eleitoral.

– Ao contrário do Estadão, que assumiu seu apoio a um candidato [José Serra, do PSDB], a Folha fica posando de imparcial, mas teve, sim, um candidato. Então resolvemos fazer uma crítica leve, bem-humorada. Em vez de agredir o jornal, decidimos fazer paródia. 


Reprodução da home do site antes de ser retirado do ar, com a notificação e a argumentação dos autores



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nota oficial do MRE sobre a crise política no Equador

Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 às 16:19

Nota do Ministério das Relações Exteriores sobre a situação no Equador

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira (30/9) nota à imprensa sobre a situação crítica que vive o Equador no momento. Segundo a nota, o ministro Celso Amorim tomou conhecimento das manifestações em Quito e entrou em contato com o embaixador brasileiro na capital equatoriana para saber um pouco mais sobre a situação no país vizinho.
O Ministro tem mantido o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do MERCOSUL, da UNASUL e da OEA, a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão.
Leia a íntegra da nota:
O Ministro Celso Amorim tomou conhecimento, com preocupação, das manifestações no Equador, envolvendo militares e policiais daquele país.
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial desde ontem, o Ministro entrou em contato com o Secretário-Geral das Relações Exteriores, Embaixador Antonio Patriota, que atua como Ministro interino, e com o Embaixador do Brasil em Quito. Além disso, comunicou-se com o Subsecretário-Geral para a América do Sul, Central e Caribe, Embaixador Antônio Simões, que participa de reunião do MERCOSUL em Manaus, e com o Representante Permanente do Brasil junto à OEA.
Em contato telefônico com o Chanceler do Equador, Ricardo Patiño, o Ministro Celso Amorim expressou o total apoio e solidariedade do Brasil ao Presidente Rafael Correa e às instituições democráticas equatorianas.
O Ministro tem mantido o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do MERCOSUL, da UNASUL e da OEA, a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão.

http://blog.planalto.gov.br/nota-do-ministerio-das-relacoes-exteriores-sobre-a-situacao-no-equador/