domingo, 30 de janeiro de 2011

Dilma Roussef: “A relação com a Argentina é especial e estratégica"

Carta Capital


30/01/2011

“A relação com a Argentina é especial e estratégica" 
 
Martín Granovsky - Jornal Página|12 
http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/59/foto_mat_26270.jpg
Antes de iniciar sua visita a Buenos Aires, nesta segunda-feira, a primeira viagem ao exterior desde que assumiu a presidência do Brasil, Dilma Rousseff concedeu entrevista a três jornalistas argentinos e definiu a Argentina como um parceiro de alcance estratégico, prometeu abrir o Brasil a fornecedores argentinos e disse que “os direitos humanos não são negociáveis”. "Estamos pensando em uma política de conteúdo regional, conjunta, com a Argentina. Estamos elaborando uma agenda para que Argentina e Brasil, países com grandes recursos alimentares e também energéticos, possam aumentar a agregação de valor e a geração de emprego na região", acrescentou.


De seu primeiro mês de governo, que se completará terça-feira, tem uma lembrança boa e uma ruim. A boa foi o ato de posse, onde “os brasileiros, tão afetuosos, gritaram e me saudaram pelas ruas como se fossem íntimos”. A ruim foi em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, quando se encontrou com o desespero dos familiares que tinham perdido algum parente nas torrentes de chuva e barro que mataram cerca de mil pessoas. Pronta para viajar a Buenos Aires, a presidenta brasileira Dilma Rousseff explicou a três jornalistas argentinos o que quer conseguir com Cristina Fernández de Kirchner.

- Meu foco é o seguinte – disse Dilma em uma pequena sala do Planalto com vista para Brasília -: uma vez mais, o governo brasileiro assume com o governo argentino o compromisso de desenvolver uma política conjunta e estratégica de desenvolvimento da região. Em nosso caso pensamos que o desenvolvimento do Brasil deve beneficiar a região inteira.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Exportações: Rússia e Irã importaram metade da carne bovina vendida pelo Brasil em 2010

24/01/2011
Quem está comprando a carne brasileira?

Em 2010 o Brasil enviou ao exterior 951.255 toneladas de carne bovina in natura, responsáveis por uma receita de US$ 3,8 bilhões. Na comparação com o ano de 2009 a receita registrou uma alta de 27,74%, enquanto o volume foi 2,72% superior.

Mas quem comprou esta carne?

A Rússia continua sendo o principal comprador de carne bovina in natura, importando 248.909 toneladas em 2010, que gerou uma receita de US$ 1,023 bilhão aos exportadores brasileiros. No ano passado o Irã apresentou um forte crescimento nas importações de carne bovina in natura do Brasil, se tornando o segundo mercado mais importante para os brasileiros. O pais comprou 191.181 toneladas (US$ 807,320 milhões).


Gráfico 1. Principais compradores da carne bovina in natura brasileira



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Governo tem 3 planos distintos para aquisição de aviões do programa FX-2

O Estado de S.Paulo
23 de janeiro de 2011
Planalto traça 3 planos para compra de caças

Roberto Godoy

A escolha do novo caça de tecnologia avançada da Força Aérea, o processo F-X2, deve ser decidido até julho, tem dito o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A decisão está na agenda de 2011 da presidente Dilma.

O Planalto considera três hipóteses para o contrato, que prevê a compra inicial de 36 caças, podendo chegar a 120 até 2027: manter a F-X2 como está, adiar a decisão por um ano ou, em ação radical, encerrar essa operação e abrir outra imediatamente, uma espécie de F-X3 de prazo curto, única forma de admitir novos participantes.

Governo brasileiro traça diferentes planos para compra de caças do programa FX-2

O Estado de S.Paulo
23 de janeiro de 2011
Planalto traça 3 planos para compra de caças

Roberto Godoy

A escolha do novo caça de tecnologia avançada da Força Aérea, o processo F-X2, deve ser decidido até julho, tem dito o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A decisão está na agenda de 2011 da presidente Dilma.
O Planalto considera três hipóteses para o contrato, que prevê a compra inicial de 36 caças, podendo chegar a 120 até 2027: manter a F-X2 como está, adiar a decisão por um ano ou, em ação radical, encerrar essa operação e abrir outra imediatamente, uma espécie de F-X3 de prazo curto, única forma de admitir novos participantes.

A medida, todavia, traria desgaste diplomático. A seleção já dura 15 anos. Os três concorrentes são patrocinados por seus governos e têm investido pesado em estruturas locais de acompanhamento e de informação. O cientista social Gunther Rudzit, especialista em relações internacionais, alerta: "A imagem do Brasil será arranhada - e a postura da nossa diplomacia será questionada, afetando a aura de eficiência e profissionalismo que o Itamaraty sempre teve".

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Enchentes em São Paulo: a continuidade do problema e a responsabilidade dos governantes "liberais"

A crença que os liberais nutrem na livre-iniciativa como sendo uma natural contraposição ao planejamento estatal, ainda é muito arraigada entre alguns setores da sociedade brasileira. Muitos políticos se aproveitam disto e utilizam o discurso da livre-iniciativa e do livre mercado, como desculpa para se eximir da responsabilidade maior do poder público de planejar o bem comum da sociedade e de defendê-lo no longo prazo. 


As enchentes em São Paulo se repetem a anos como resultado da perigosa mistura de crenças distorcidas com incompetência. Os políticos eleitos pelo povo para representá-lo no aparato do estado, não investem em saneamento básico e infra-estrutura de prevenção de enchentes, nem mesmo planejam formas de diminuir problemas crônicos como a hiper-impermeabilização da superfície das grandes cidades. Ao invés disso, transferem a culpa do problema para terceiros, culpam os "indivíduos", especialmente os pobres, pelas enchentes: "as pessoas jogam lixo na rua"; quando não culpam a sorte, ou São Pedro: "vamos rezar pra que não chova mais tanto assim".

Mas obras de infra-estrutura de saneamento e escoamento de água e a redução da hiper-impermeabilização da superfície das cidades, custam caro e não aparecem: ou alguém já viu algum governador ou prefeito de São Paulo cortando uma fita colorida na inauguração de uma galeria de esgoto nova na periferia, cercado por repórteres? 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Dilma revê programa FX-2 para aquisição de caças de superioridade aérea para a FAB

Acesso via Blog do ISAPE

Terra Notícias
17 de janeiro de 2011

Dilma revê ofertas e recomeça processo de escolha de caças


A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis, como transferência de tecnologia.

A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.


A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e, a esta altura, não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo. Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos US$ 4 bilhões, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Debate sobre os desafios da Política Externa do governo Dilma



Rodrigo Vianna do Record Mundo analisa a posse de Dilma Rousseff e os desafios que ela terá na área da política externa.

Para debater o assunto, Rodrigo recebe o jornalista e cientista político prof. Igor Fuser da Fundação Escola de Sociologia e Política e o prof. Guilherme Casarões da FAAP e das Faculdades Integradas Rio Branco.

Itália insulta o Brasil no caso Battisti, diz filósofo italiano Toni Negri

UOL Notícias

15/02/2009

Itália insulta o Brasil no caso Battisti, diz filósofo italiano Toni Negri 

Thiago Scarelli 

Do UOL Notícias Em São Paulo (SP)

A Itália adota uma postura "insultante" com o Brasil no conflito em torno do ex-ativista Cesare Battisti, porque não se trata de um país desenvolvido, e mente quando diz que vivia um Estado de Direito nos anos 70. A análise é do filósofo italiano Antonio Negri, que passou mais de dez anos preso por seu envolvimento com a militância de esquerda na Itália.

Negri é co-autor, com Michael Hardt, do livro "Império", publicado no Brasil em 2001 e umas das obras mais importantes e polêmicas sobre o processo de globalização. Com Giuseppe Cocco, publicou "Global - Biopoder e Luta em uma América Latina Globalizada", em 2005.

Macarena Lobos/Folha Imagem

Quem é Toni Negri

Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano,
professor da Universidade de Pádua (Itália)
e do Colégio Internacional de Paris (França).
Entre os anos 50 e 70, participou dos
movimentos de esquerda na Itália, condenando
tanto a direita quanto o stalinismo.
Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se
exilou na França por 14 anos. Condenado
por subversão, o filósofo voltou para a
Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003.
Atualmente, divide seu tempo entre
Veneza e Paris, cidades onde desenvolve
atividades acadêmicas
Leia abaixo a entrevista completa, concedida por Negri via telefone desde Veneza.

UOL - Como o senhor vê a posição da Itália no caso Battisti?

Antonio Negri - A posição italiana é uma posição muito complexa. Como se sabe, o governo italiano é um governo de direita e é um governo que, depois de 30 anos, retomou a perseguição das pessoas que se refugiaram no exterior depois do final dos anos 70, depois do final dos anos nos quais na Itália houve um forte movimento de transformação, de rebelião. E, portanto, o governo italiano retoma hoje uma campanha pela recuperação destas pessoas. Em particular, tentou fazê-lo com a França, para conseguir a extradição de Marina Petrella [condenada por subversão pela justiça italiana] e não conseguiu porque o governo francês, a presidência francesa [Nicolas Sarkozy], impediu. Neste ponto, aparece em um momento exemplar o caso Battisti.

UOL - O que o senhor quer dizer com perseguição? É perigoso neste momento para Battisti retornar à Itália?

Negri - Eu não sei se é perigoso. Mas é certo que ele foi condenado à prisão perpétua e seria para ele uma situação muito grave.

UOL - Um dos motivos que o Brasil cita para manter o refúgio político é a ameaça de perseguição política contra Battisti...

Negri - Mas seguramente ele seria alvo de uma perseguição política e midiática.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Disputas entre China e EUA no Sudão aprofundam a já grande divisão do país

UOL Noticias

14/01/2011 

China e EUA disputam posições no Sudão do Sul
Juba, Sudão, 14 Jan 2011 (AFP) - A China, através do controle do petróleo, e os Estados Unidos, utilizando sua influência política, movem-se pelo tabuleiro do Sudão do Sul, uma região rica em recursos naturais, às vésperas de sua provável independência, que deve ser ratificada pelo referendo que termina no sábado.

Os Estados Unidos, que investiram milhões de dólares em ajuda humanitária durante a guerra civil e recebeu milhares de refugiados do sul, é considerado um aliado estratégico do novo país, enquanto a China é o principal sócio do governo de Cartum, no norte.

Os americanos acompanharam de perto os acontecimentos do referendo de autodeterminação do Sudão do Sul, que termina no dia 15, principalmente através do ex-presidente Jimmy Carter, do senador John Kerry e do enviado especial Scott Gration.

Os EUA já haviam desempenhado papel muito importante na assinatura do acordo de paz, em 2005, que pôs fim a duas décadas de guerra civil entre o norte árabe muçulmano e o sul majoritariamente cristão. Além disso, participaram das negociações sobre o futuro das relações entre as duas partes.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O primeiro vôo do novo avião de 5ª geração chinês J-20

Blog do ISAPE


11 de janeirode 2011

O primeiro vôo do J-20  

Embora muitos céticos alardeassem aos quatro cantos que o novo caça de 5a geração chinês jamais voaria, esta semana o J-20, não apenas foi exibido publicamente em um treino de taxiamento em alta velocidade, como realizou o primeiro teste de vôo oficial.

O vídeo selecionado a seguir mostra oprimeiro vôo do caça multifunção stealth J-20, também designado por J-XX.


O vôo do J-20 [J-XX] apenas reforça a análise de Carlo Kopp e Peter Goon, muito bem delineada  em artigo publicado na última semana na Air Power Australia.
O J-20 tem por missão principal o objetivo de garantir a superioridade aérea chinesa em relação aos vizinhos e equalizar o nível tecnológico de suas aeronaves principais com os equivalentes mais modernos produzidos pelos Estados Unidos (F-22 e F-35) e Rússia (PAK-FA T-50), também de 5a geração.

KOOP, Carlo & GOON, Peter (2011). Chengdu J-XX [J-20] Stealth Fighter Prototype: A Preliminary AssessmentAir Power Australia. Technical Report APA-TR-2011-0101, de 03/01/2011. http://www.ausairpower.net/APA-J-XX-Prototype.html
 
Fonte: Blog do ISAPE  http://isape.wordpress.com/2011/01/11/o-primeiro-voo-do-j-20/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FAlha de S.Paulo: Ombudsman reconhece o mico da FOlha de S.Paulo em censurar blogueiros

Blog Limpinho & Cheiroso


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

FAlha de S.Paulo: Ombudsman reconhece o mico da Folha 


Adaptado do Blog Limpinho & Cheiroso

A brutal perseguição imposta ao blog satírico Falha de S.Pau-lo, que foi censurado, proces-sado e ainda corre risco de pa-gar multa, está dando uma bai-ta dor de cabeça à famiglia Frias. Agora é a própria om-budsman da Folha, Suzana Sin-ger, que reconhece que a em-presa deu um tiro no pé. No ar-tigo intitulado “David e Golias” – será que ela ainda acha que o jornal em que trabalha é tão forte assim? –, a conclusão é taxativa: “O processo da Folha contra a ‘Falha’ prejudica mais o jornal do que o blog humorístico” (clique aqui).

Para quem não conhece a história, o blog foi criado em setembro passado pelos irmãos Lino e Mário Bocchini. O primeiro até já trabalhou num dos jornais do Grupo Folha e tem um vasto currículo na chamada grande imprensa. Críticos da postura direitista do jornal, que durante a campanha presidencial virou palanque eleitoral do demotucano José Serra, eles resolveram fazer um sítio com sátiras hilárias e irreverentes às capas, reportagens, colunistas e chefões da empresa jornalística.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Divisão do Sudão, incentivada por Europa e EUA, pode resultar em nova Guerra Civil

Jornal Público, 09/01/2011 

África

Sudão: Divórcio de risco no Sul e no Norte  

Jorge Almeida Fernandes
 
O desfecho do referendo do Sudão do Sul vai ser a secessão. Nascem dois países. Ambos correm riscos de desintegração. A oportunidade de paz está num acordo sobre a renda do petróleo. Este está no Sul e tem de ser exportado pelo Norte. A China, principal interessado, pode ser o mediador. A água do Nilo e o petróleo determinaram a sua história. 

Dois novos Estados vão nascer em África. No Sudão do Sul começa amanhã (até 15) um referendo sobre a independência. O resultado é certo: secessão. O problema não é o previsível caos da votação: é “o dia seguinte”. Uns falam em “divórcio à checa”, outros em risco de guerra e desintegração. A independência terá de esperar por Julho, que é também a data limite para o decisivo acordo sobre o petróleo.

Os pessimistas falam em abertura da Caixa de Pandora e em “suicídio colectivo”. O Sul tem grandes recursos – minerais e petróleo –, mas será difícil construir um Estado e uma administração pública em tempo útil. Apenas há um exército e tribalizado. Faltam elites e funcionários. O Sul não tem identidade própria, é um mosaico de 100 tribos, apenas unidas contra a opressão do Norte. Em 2009, confrontos tribais e de senhores da guerra fi zeram 2500 mortos.

Por sua vez, o Norte, que sempre comandou, tornar-se-á num Estado pobre e instável se perder o Sul. A secessão é descrita em Cartum como uma “conspiração sionista” patrocinada pelos americanos. O Presidente Omar al-Bashir, que nos últimos tempos tem tentado seduzir o Sul, teme um golpe de Estado que levaria ao poder o partido islamista. Os outros focos de guerra permanecem activos ou prontos a reacender-se: do Darfur às montanhas Nuba.

Os optimistas dizem que a longa tragédia do Sudão – mais de quatro milhões de mortos em guerras civis desde a independência, em 1956 – torna difícil imaginar um futuro pior. E há o argumento da razão: se os actores forem racionais, uma nova guerra é impensável, pois o petróleo representa 95 por cento das receitas do Sul e 60 por cento das do Norte e só o podem explorar em conjunto. Oitenta por cento da produção está no Sul, mas é exportada pelo Norte, já que o Sul não tem acesso ao mar. Estão condenados a chegar a acordo, sob pena de suicídio.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Brasil exporta US$ 201,916 bilhões em 2010, um recorde histórico

Blog do Planalto


Segunda-feira, 3 de janeiro de 2011 às 15:22

Brasil exporta US$ 201,916 bilhões em 2010, um recorde histórico

As exportações brasileiras fecharam o ano passado em US$ 201,916 bilhões, um recorde histórico, acima do resultado obtido em 2008, US$ 197,999 bilhões, até então o maior da história do comércio exterior brasileiro. Em 2010, as importações atingiram o volume de US$ 181,638 bilhões – também superior ao resultado de 2008, que atingiu US$ 172,984 bilhões. Assim, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) de 2010 foi de US$ 383,554 bilhões (média diária de US$ 1,528 bilhão). O superávit (diferença entre exportações e importações) alcançou US$ 20,278 bilhões (média diária de US$ 80,8 milhões).

Os números da balança comercial foram divulgados nesta segunda-feira (3/1) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com as exportações de 2009 (US$ 152,995 bilhões), houve crescimento de 31,4%, pelo critério da média diária. Nas importações, também pela média, houve aumento de 41,6% sobre os US$ 127,720 bilhões (média diária de US$ 510,9 milhões) de 2009.

Já a corrente de comércio registrou crescimento de 36,1%, em relação ao mesmo período de 2009, que registrou US$ 280,715 bilhões (média diária de US$ 1,122 bilhão). Na comparação com a média diária, o saldo em 2010 é 20,1% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, que teve superávit de US$ 25,275 bilhões (média diária de US$ 101,1 milhões).

domingo, 2 de janeiro de 2011

Primeira visita de Dilma Rousseff ao exterior será à Argentina

Agência Brasil

02/01/2011

Argentina será primeiro país visitado por Dilma Rousseff

Débora Zampier

Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Argentina será o primeiro país visitado pela presidenta Dilma Rousseff, confirmou hoje (2) o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ainda em janeiro, o país será representado pelo próprio Patriota, em visita agendada para o próximo dia 10 e, na sequência, no dia 16, pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

“Conversei com a presidente Dilma Rousseff e ela tem intenção de ir a Buenos Aires logo no início do ano, antes da Cúpula América do Sul Países Árabes”, afirmou Patriota. A cúpula ocorrerá em Lima, no Peru, em meados de fevereiro. Segundo o chanceler argentino, Héctor Timerman, a data da visita de Dilma ainda está em negociação porque a presidenta argentina, Cristina Kirschner, tem uma viagem programada para o Oriente Médio.

Mais cedo, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia havia dito que, além da Argentina, outros países que deverão ser visitados em breve por Dilma Rousseff são o Uruguai, os Estados Unidos e a China.

Após encontro no fim da tarde de hoje (2), Patriota e Timerman lembraram que a boa relação de ambos vem desde os tempos em que foram embaixadores nos Estados Unidos. “Vou com a satisfação de saber que a amizade entre mim e Antonio é a mesma amizade entre o Brasil e a Argentina, países que caminham juntos e integrados”, destacou Timerman.

Edição: Lana Cristina

sábado, 1 de janeiro de 2011