sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Oferta de energia precisa crescer cerca de 5% ao ano nesta década

Agência Senado


28/09/2011

Oferta de energia precisa crescer cerca de 5% ao ano, diz secretário de Desenvolvimento Energético

Gorette Brandão



O Brasil terá de enfrentar o desafio de expandir a oferta de energia a uma taxa ao redor de 5% ao ano, conforme assinalou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho. Em audiência que debateu o Plano Decenal de Energia 2011/2020, ele disse que esforço significa dobrar o sistema energético ao fim de 12 anos, ampliando em 70% a atual capacidade instalada de 112 mil megawatts.

Altino Ventura salientou que o país apresenta vantagens competitivas, pois enquanto tem uma matriz energética diversificada, utilizando mais de 86% de fontes renováveis para produzir energia, esse índice cai a 18% no restante do mundo. Entre outros dados, mostrou que até 2020 a participação do petróleo na matriz de energia cairá de 37,8% para 30,4%. Quanto aos derivados de cana, haverá um aumento dos atuais 17,7% para 21,8%.

- É uma matriz com predomínio de fontes competitivas, de baixa emissão de gases de efeito estufa e tecnologia nacional em que o Brasil tem grande potencial - destacou o secretário do ministério.
Demanda de consumo de energia elétrica no Brasil 2005-2010-2020-2030


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Paim defende benefícios para empreendimentos que favoreçam a integração sul-americana

Agência Senado

27/09/2011

Paim defende benefícios para empreendimentos que favoreçam a integração sul-americana


Ao elogiar o ciclo de palestras sobre a integração sul-americana que vem sendo promovido pela Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social, o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu benefícios fiscais para empreendimentos que estimulem a integração entre os países da América do Sul. O senador informou já ter apresentado projeto de lei nesse sentido, o PLS 232/2011

- Devemos buscar, no âmbito de toda a América do Sul, alianças entre os parlamentos, entre os parlamentares, trabalhadores, empresários, mulheres e juventude a fim de dar aos nossos governos amplas condições sociais e políticas para aprofundarem um projeto integracionista - disse. 

O senador informou que essa subcomissão, ligada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), já promoveu três debates sobre o tema: o primeiro sobre mecanismos de defesa do mercado interno frente à crise internacional e o segundo sobre a realidade dos trabalhadores perante a crise. O terceiro debate foi realizado nesta terça-feira (27) com o tema "A integração sul-americana no contexto da crise mundial: a perspectiva empresarial". 

domingo, 25 de setembro de 2011

Agência Câmara de Notícias
 
22/09/2011 

Debatedores defendem mais investimento em portos e hidrovias

Tiago Miranda

Representantes de diferentes órgãos do governo e da iniciativa privada defenderam nesta quinta-feira a necessidade de valorização do transporte aquaviário (barcos, navios e balsas) para o desenvolvimento do País. O tema foi discutido no seminário Desafios da Infraestrutura Portuária, promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Reinaldo Ferrigno
Leonidas Cristino (ministro dos Portos)
Leônidas Cristino: meios aquaviários representam hoje apenas 3% dos transportes
Para o ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, José Leônidas Cristino, é vital investir nos transportes hidroviários para melhorar o sistema de transportes como um todo. “Hoje, os meios aquaviários representam apenas 3% do total, não tem cabimento toda a produção do Brasil ser transportada pelas rodovias”, ressaltou.
Cristino lembrou que, ao transferir as cargas – atualmente levadas por caminhões – para navios cargueiros, será finalmente possível recuperar o sistema rodoviário nacional. “As rodovias foram dimensionadas para cargas de 20 tolenadas, mas agora já carregam 45 toneladas. Não há asfalto que resista”, disse. O ministro afirmou que o governo pretende aumentar, até 2022, de 834 milhões para 1,7 bilhão o total de toneladas de produtos administrados nos portos brasileiros.


Eclusas

O ministro dos Transportes, Paulo Passos, declarou que o Executivo tem investido e demonstrado interesse no transporte hidroviário. Ele citou a finalização das eclusas do rio Tucuruí (PA), depois de 30 anos do início das obras, e da aplicação de recursos para transformar o rio Tietê (SP) na principal hidrovia do interior paulista. “A atenção do governo está voltada para que consigamos fazer com que o potencial da extensão navegável dos nossos rios seja expandido.”
 
Reinaldo Ferrigno
Dep. Edinho Bez (PMDB/SC)
Edinho Bez cobrou mais verbas para a construção de eclusas.

Segundo o coordenador de Portos e Vias Navegáveis da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura, deputado Edinho Bez (PMDB-SC), no entanto, é preciso investir mais na construção de eclusas. “A falta de obras desse tipo dificulta o desenvolvimento do transporte aquaviário”, comentou.


Já o diretor de Infraestrutura da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), José Torres de Melo, criticou o foco do governo no uso dos rios apenas para geração de energia e não para navegação. “Não podemos pensar só no nosso negócio quando se fala em interesse público e nacional. O planejamento integrado dos rios é uma obrigação de Estado”, argumentou.
 
 
Mudanças na gestão

Por sua vez, o diretor-geral da Antaq, Fernando Antonio Brito Fialho, defendeu maior entrosamento entre os órgãos do setor hidroviário e a iniciativa privada. “As autoridades portuárias têm de ter uma gestão mais profissional, além de um arcabouço jurídico mais flexível”, afirmou. Conforme Fialho, há interesse e “apetite” do mercado financeiro para investir na infraestrutura nacional, mas o País precisa facilitar esse investimento.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Marcelo Oliveira


Eclusas de Tucuruí: inauguradas em 2010 as duas eclusas tem 210 metros de largura e 33 metros de comprimento cada uma e são ligadas por um canal intermediário de 5,5 quilômetros. Esta infraestrutura viabiliza o fluxo de navios e comboios com até 19 mil toneladas cada através do Rio Tocantins.






Grandes hidrelétricas como a de Belo Monte podem viabilizar definitivamente a Hidrovia do Xingu.




Para consolidar a Integração Sul-Americana é fundamental a construção de obras como eclusas e canais que permitam integração e plena navegação dos rios das Bacias Platina, Amazônia e do Orinoco.




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Infraestrutura da Integração Regional: Brasil propõe construção de rede de fibra ótica sul-americana

Convergência Digital

30/08/2011

Brasil quer interligar backbones de toda a América do Sul

A Redação - O Brasil prepara um projeto para integrar, por meio de redes de fibra óptica, todos os países da América do Sul. A proposta, que está sendo elaborada por técnicos do Ministério das Comunicações, será apresentada nesta quarta-feira, dia 31, a representantes da área técnica da Unasul, a União das Nações Sulamericanas – organismo internacional que reúne os 12 países da porção sul do continente.

O plano brasileiro prevê a formação de um grande anel continental de redes de fibra óptica, que passaria por todos os países da América do Sul para integrar as nações num sistema de banda larga. A estrutura final deve chegar a mais de 10 mil quilômetros de extensão.