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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Desmatamento na Amazônia Legal caiu 22% em relação a março de 2011

Agência Brasil 

19/04/2012

Desmatamento na Amazônia Legal caiu 22% em relação a março de 2011

Priscilla Mazenotti

Repórter da Agência Brasil


Brasília – O desmatamento da Amazônia Legal em março atingiu 53 quilômetros quadrados, área 15% maior que a de março de 2011, quando foram desmatados 46 quilômetros quadrados. Os dados são do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Cerca de 60% do desmatamento ocorreu em Mato Grosso. O Pará está em segundo lugar, com 25% e Rondônia em terceiro, com 9%.

Entretanto, houve redução de 22% do desmatamento acumulado entre agosto de 2011 a março de 2012, totalizando 760 quilômetros quadrados a menos de floresta. No período anterior (de agosto de 2010 a março de 2011), foram desmatados 969 quilômetros quadrados.

Na análise dos dados de florestas degradadas na Amazônia Legal, o Imazon registra um índice de 40 quilômetros quadrados. O número é 87% menor do que em março do ano passado, quando a degradação florestal somou 298 quilômetros quadrados. Florestas degradadas são áreas não desmatadas, mas que apresentam problemas como incêndio florestal ou exploração madeireira de alta intensidade, prejudicando o solo.

Nesse caso, Mato Grosso também lidera o índice, com 67%, seguido pelo Amazonas, com 15%, Rondônia, com 10% e Pará, com 7%.

Também houve redução de 62% na degradação florestal acumulada. No período de agosto de 2011 a março de 2012, foram 1.568 quilômetros quadrados. Enquanto que, no mesmo período anterior, o número registrado foi 4.111 quilômetros quadrados.

O desmatamento na Amazônia Legal foi responsável pela emissão de 3,6 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente.

O Imazon faz um monitoramento paralelo ao do governo do desmatamento da região. O monitoramento oficial na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o Inpe, em março deste ano, foram desmatados 59 quilômetros quadrados na Amazônia. Mato Grosso foi o estado campeão, com 33 quilômetros quadrados desmatados.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

INPE registra queda de desmatamento na Amazônia em 2010

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

01/02/2011 

DETER indica 135 km² de desmatamentos na Amazônia no último bimestre de 2010



Nos meses de novembro e dezembro foram verificados 135 km² de desmatamentos pelo DETER, sistema de alerta baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que verifica a ocorrência de corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal.

Entre novembro e abril, que consiste na época de chuvas na Amazônia e se torna mais difícil a observação por satélites devido à intensidade de nuvens que cobrem a região, o INPE divulga os resultados do DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) agrupados por bimestre. Entretanto, é importante salientar que o sistema mantém durante todo o período sua operação regular, com o envio de dados a cada quinzena ao Ibama.

Na tabela abaixo, a distribuição por Estado do desmatamento verificado no bimestre novembro/dezembro de 2010.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

INPE verifica desaceleração de 21% na taxa de desmatamento na Amazônia

Agência Brasil

10/12/2010

Amazônia perdeu 153 km² de floresta em outubro, mas desmatamento mantém tendência de queda

Luana Lourenço

Repórter da Agência Brasil

Brasília – O desmatamento da Amazônia em outubro atingiu uma área de 153 quilômetros quadrados (km²), de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados hoje (10) pela organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

O ritmo de derrubada foi 21% menor que o registrado pelos satélites em outubro do ano passado e mantém tendência de queda apontada pela organização nos últimos meses.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Glonass russo busca parceria com empresas brasileiras

Folha de S. Paulo

07/04/2010 

"GPS" russo busca parceria com empresas brasileiras


REINALDO JOSÉ LOPES
da Reportagem Local

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u717356.shtml

Uma alternativa russa ao GPS (Sistema de Posicionamento Global), que ficou abandonada com o fim da Guerra Fria e agora está ressurgindo das cinzas, foi apresentada a empresários brasileiros como uma oportunidade para novos negócios, em reunião organizada ontem pelas agências espaciais do Brasil e da Rússia.

O Glonass, como é conhecido o GPS russo, já tem 21 dos 24 de seus satélites previstos em funcionamento e deve chegar ao final deste ano com capacidade de operação praticamente completa.



A delegação da Roscosmos (a agência russa) defendeu durante o encontro em São Paulo que há espaço para a cooperação com empresas brasileiras na criação de aplicações do sistema, como monitoramento de estradas, controle de tráfego urbano e otimização de atendimento de emergência.

"Na Rússia, as colaborações com a indústria são, na melhor das hipóteses, PPPs [parcerias público-privadas]", diz Raimundo Mussi, coordenador técnico-científico da AEB (Agência Espacial Brasileira).

"Aqui, a chance deles de trabalhar com a iniciativa privada para valer é muito maior, e as nossas empresas têm capacitação para isso", afirma Mussi.

Embora o GPS seja um sistema estabelecido e usado largamente mundo afora, há argumentos estratégicos para não excluir a utilização de sistemas alternativos, como o Glonass e o europeu Galileo (esse, ainda relativamente incipiente, só deve entrar em operação a partir de 2014).