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03/05/2012
Censo do IBGE comprova que Brasil reduz desigualdades regionais e sociais
Os avanços nos indicadores sociais do Brasil na última década,
apontados pelos resultados gerais da amostra do Censo 2010, mostram que o
País está no caminho certo para erradicar a miséria, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Além do aumento de renda, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) demonstram queda da mortalidade infantil e aumento da frequência
escolar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, as mais pobres do
País.
Fonte: Censo IBGE 2010 |
A taxa de mortalidade infantil teve redução recorde: o índice de 2010 (veja tabela acima)
é 47,5% menor do que o registrado em 2000. "Em uma década, a
mortalidade infantil caiu praticamente pela metade", afirma a ministra
do MDS, Tereza Campello. O Nordeste teve a maior redução, de 58,6%. O IBGE
reconhece a ampliação de políticas de acompanhamento da saúde e a
melhor distribuição de renda como fatores preponderantes para a queda da
mortalidade infantil.
As mulheres grávidas beneficiárias do Bolsa Família
têm 1,5 de consultas pré-natal a mais do que as grávidas não
beneficiárias com igual perfil socioeconômico. A quantidade de crianças
nascidas entre 37 e 41 semanas é 14,1% maior nas famílias beneficiárias,
em comparação com as famílias não beneficiárias, apontam estudos do
MDS.
A frequência escolar aumentou na população de 7 a 14 anos. No Nordeste,
o percentual de crianças fora da escola caiu para 45,1%. No Norte, a
queda foi de 50% em relação a 2000. Hoje, o Bolsa Família acompanha a frequência escolar de 13,3 milhões de alunos entre seis e 15 anos.
Natalidade
A ministra considera ainda que os dados do Censo contribuem para rebater "mitos" em torno do Bolsa Família. A taxa de fecundidade caiu especialmente nas regiões Nordeste (23,4%) e Norte (queda de 21,8%). "Os dados mostram que o Bolsa Família
não incentiva a natalidade. Ao contrário. A queda é maior nas regiões
que mais recebem os benefícios do programa", assinala Tereza Campello.
De acordo com a ministra, os resultados do Censo reforçam a opção do
governo brasileiro por um modelo de desenvolvimento que prioriza a
inclusão dos mais pobres, que fez do Brasil uma referência para o mundo
em crescimento com inserção social.
Mínimo e programas sociais melhoram padrão de vida
Na avaliação do MDS, o aumento do salário mínimo, os programas de transferência de renda, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada
(BPC), e os incentivos fiscais para equipamentos da linha branca
beneficiaram o consumo de bens duráveis das famílias mais pobres.
No Nordeste, por exemplo, 86,5% dos domicílios têm geladeira e no
Norte, 83,8%. A renda domiciliar melhorou especialmente no Nordeste, com
crescimento de 25,5% entre 2000 e 2010. A região Norte ficou em
terceiro lugar, com aumento de 21,6% - atrás somente do Centro-Oeste,
com aumento de 23,4%.
FONTE: SECOM - Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal -
"Em Questão"
Links referenciados
www.mds.gov.br
www.ibge.gov.br
www.mds.gov.br/assistenciasocial/benefic
iosassistenciais/bpc
www.mds.gov.br/bolsafamilia
www.secom.gov.br/sobre-a-secom/nucleo-de
-comunicacao-publica/copy_of_em-questao-
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www.ibge.gov.br
acesso em: http://www.agrosoft.org.br/agropag/221535.htm
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