10/03/2010
Paulo Bernardo admite que economia poderá crescer até 6% neste ano
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/171796
Brasília - Apesar de manter a previsão oficial de crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, o governo admite que a economia pode se expandir até 6% neste ano. Ao chegar para uma reunião no Ministério da Fazenda, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o país pode crescer mais que o estimado.
“Não tenho nenhuma dúvida de que vamos ter crescimento acima de 5% em 2010. Nossa previsão oficial é de 5,2%, por enquanto, mas podemos reestimar isso. Acho que não estão chutando muito fora aqueles que acham que o Brasil poderá crescer 6% neste ano”, disse o ministro.
Mais cedo, num encontro com prefeitos do Paraná, Paulo Bernardo havia afirmado que o crescimento poderá ser de 6%. Mesmo cogitando que o crescimento poderá ser maior que o inicialmente projetado, o ministro afirmou que o relatório de programação orçamentária, que sairá nas próximas semanas, manterá a previsão de 5,2%.
“Poderíamos fazer uma previsão mais otimista, mas está muito cedo. O ano começou. Os dados estão interessantes, estão bons. Não temos, entretanto, nenhuma base sólida para dizer que [o PIB de 2010] ficará acima de 5,2%”, disse. “O relatório vai primar pelo conservadorismo, [sairá] com a cara da Fazenda. Não vai ser desenvolvimentista.”
Segundo o ministro, as receitas federais fecharão o ano com crescimento nominal de 12% em relação a 2009. Ele admitiu, no entanto, que a expansão de 6% do PIB tornará mais complicada a definição da quantia que precisará ser cortada do orçamento de 2010 para cumprir a meta de superávit primário – economia de recursos para pagar os juros da dívida pública – de 3,3% do PIB.
“Vai precisar cortar mais, com certeza. O nosso orçamento para este ano está apertado”, ressaltou. O ministro não informou uma estimativa do valor que deve ser contingenciado (bloqueado) do orçamento deste ano.
Em relação ao crescimento do PIB de 2009, que será divulgado amanhã (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Bernardo afirmou que o crescimento deverá ficar próximo de zero. Um eventual resultado negativo, avaliou o ministro, tornaria ainda maior o crescimento da economia em 2010 por causa de efeitos estatísticos.
“Tem uns pessimistas dizendo que pode dar um pouco negativo, e uns otimistas dizendo que pode dar um pouco positivo. Quanto menor o resultado do ano passado, o crescimento deste ano será maior porque a base de comparação vai ser favorável ao ano de 2010”, destacou.
Brasília - Apesar de manter a previsão oficial de crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, o governo admite que a economia pode se expandir até 6% neste ano. Ao chegar para uma reunião no Ministério da Fazenda, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o país pode crescer mais que o estimado.
“Não tenho nenhuma dúvida de que vamos ter crescimento acima de 5% em 2010. Nossa previsão oficial é de 5,2%, por enquanto, mas podemos reestimar isso. Acho que não estão chutando muito fora aqueles que acham que o Brasil poderá crescer 6% neste ano”, disse o ministro.
Mais cedo, num encontro com prefeitos do Paraná, Paulo Bernardo havia afirmado que o crescimento poderá ser de 6%. Mesmo cogitando que o crescimento poderá ser maior que o inicialmente projetado, o ministro afirmou que o relatório de programação orçamentária, que sairá nas próximas semanas, manterá a previsão de 5,2%.
“Poderíamos fazer uma previsão mais otimista, mas está muito cedo. O ano começou. Os dados estão interessantes, estão bons. Não temos, entretanto, nenhuma base sólida para dizer que [o PIB de 2010] ficará acima de 5,2%”, disse. “O relatório vai primar pelo conservadorismo, [sairá] com a cara da Fazenda. Não vai ser desenvolvimentista.”
Segundo o ministro, as receitas federais fecharão o ano com crescimento nominal de 12% em relação a 2009. Ele admitiu, no entanto, que a expansão de 6% do PIB tornará mais complicada a definição da quantia que precisará ser cortada do orçamento de 2010 para cumprir a meta de superávit primário – economia de recursos para pagar os juros da dívida pública – de 3,3% do PIB.
“Vai precisar cortar mais, com certeza. O nosso orçamento para este ano está apertado”, ressaltou. O ministro não informou uma estimativa do valor que deve ser contingenciado (bloqueado) do orçamento deste ano.
Em relação ao crescimento do PIB de 2009, que será divulgado amanhã (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Bernardo afirmou que o crescimento deverá ficar próximo de zero. Um eventual resultado negativo, avaliou o ministro, tornaria ainda maior o crescimento da economia em 2010 por causa de efeitos estatísticos.
“Tem uns pessimistas dizendo que pode dar um pouco negativo, e uns otimistas dizendo que pode dar um pouco positivo. Quanto menor o resultado do ano passado, o crescimento deste ano será maior porque a base de comparação vai ser favorável ao ano de 2010”, destacou.
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