quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ENEM é reaplicado apenas para os 9,5 mil estudantes realmente prejudicados por erros da prova

Agência Brasil

15/12/2010

Enem é reaplicado hoje a 9,5 mil estudantes prejudicados por erros da prova

Amanda Cieglinski

Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) reaplica hoje (15), às 13h, as provas de ciências da natureza e humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos estudantes prejudicados pelos erros de impressão nos cadernos de prova amarelos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) identificou cerca de 9,5 mil candidatos nessa situação, que foram convocados para a nova avaliação por e-mail, SMS e telegrama.

No primeiro dia do Enem – 6 de novembro – um lote de 21 mil provas amarelas estava com erro de impressão e não continha todas as 90 questões. A partir da análise das atas das salas de prova, o MEC selecionou os alunos que terão o direito de refazer o exame. O documento é usado pelos fiscais para relatar qualquer problema ocorrido durante a aplicação.

Os estudantes convocados não são obrigados a refazer o Enem. Quem não comparecer terá corrigida a prova anterior, do dia 6 de novembro.  A consulta aos locais de prova pode ser feita no site do Enem (http://www.enem.inep.gov.br/). É obrigatória a apresentação de documento oficial com foto e do cartão de confirmação ou a comunicação enviada pelo Inep sobre o novo exame. Assim como ocorreu em novembro, os estudantes devem levar caneta esferográfica de tinta preta e não é permitido o uso de lápis, borracha e relógio.

A prova será reaplicada em 17 estados: Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará. Tocantins, Goiás, São Paulo e Amazonas. O Paraná e Santa Catarina concentram mais da metade dos casos de alunos prejudicados (60%).

Além dos erros de impressão nas provas amarelas, a folha em que os candidatos marcam as respostas continha um erro de impressão: os cabeçalhos das provas estavam trocados. O MEC ofereceu aos alunos que marcaram as respostas fora da ordem numérica a possibilidade de solicitar a correção invertida do gabarito.

Todos esses problemas fizeram com que a validade do exame fosse diversas vezes questionada na Justiça, inclusive com um pedido de anulação do Ministério Público Federal no Ceará e da Defensoria Pública da União (DPU). Todas as liminares contrárias às medidas adotadas pelo MEC foram derrubadas na Justiça Federal, com atuação direta da Advocacia-Geral da União (AGU).


Edição: Graça Adjuto 




http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1121794

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